1.1.11

Um novo ano...

Hoje começa um novo ano. As espectativas são baixas, até porque não há razões para serem elevadas. Mantenho a ideia de que tudo é descartável, de que toda a gente funciona da mesma maneira, apenas uns disfarçam melhor que outros...
Hoje fui à praia beber café... e fico com um ar nostálgico ao ver casais de 60 e poucos anos a passearem à beira-mar, porque eu sei, intimamente, que eu nunca hei-de ter aquilo... o companheiro de vida. Sei que, mesmo ao aparecer alguém, esse alguém um dia vai partir pelo seu próprio pé. E os olhos sentem-se inundar como a areia é inundada pelas ondas e fico mais resignada que triste... vou ficando cada vez mais resignada... porque ninguém anda à procura de compromisso... andam à procura da novidade: quando deixar de ser novidade, deita-se fora e arranja-se um brinquedo novo.
Foi assim o 1º dia do ano... contudo, uma réstia de esperança sussura-me ao ouvido para pedir que o melhor de 2010 seja o pior de 2011...

Bom ano.

1.11.10

Sofá...

Devia ter um sofá mais fofo, mais macio, onde me pudesse afundar com a facilidade com que nos afundamos numa cama de algodão. O sofá devia ser mais fundo, porque a minha vida afundar-se-á nele todos os dias, um dia, uma hora, um minuto, um segundo de cada vez, nesta vida solitária. Imagens que passam diante dos olhos mas que a retina não fixa, como que alheada, seguindo o tique taque do relógio, que resta sobre a lareira, que não queima... tal como eu, já não queima, com o vigor da juventude e, que agora, como eu, se limita a estar ali, à espera... à espera... de nada... à espera que o tempo se limite a passar, a olhar as sombras na parede das imagens que passam e não permanecem, como tudo na minha vida... como se fosse a evidência de que jamais voltará a queimar...
O sofá, assim, rijo, obriga-me a mexer e a mudar de posição e, neste momento, não me apetece, porque tenho de render-me à evidência de que a minha existência irá permanecer tal como a lareira... sem nada para queimar...

31.10.10

"Não apresento condições..."

Nunca cheguei a conseguir expressar tão clara e explicitamente as minhas perspectivas em relação ao "amor"... numa fase (será?) em que em tal não acredito da forma como nos ensinaram na escola, nos contos de fadas, nos filmes e até nos livros...
"Nunca pensei que viesse a ter um relacionamento. Achava que não apresentava condições para que alguém me amasse o suficiente para... ficar...!"
É precisamente nisto que eu acredito... Que não tenho condições... Que alguém, a seu tempo, há-se fugir... Como sempre...

25.9.10

Utopia

Numa civilização como a nossa, onde nem a amizade entre humanos se preserva, como conseguiremos nós estimar os animais, mais humanos que nós?...

15.9.10

"Hold Still"

Acordei como o tempo...
O coração pesa toneladas quando devia pesar o bater das asas de um pequeno pássaro...

31.8.10

Não sei...

Falta-me o ar.
Dentro de mim sinto um muro a crescer a ficar resistente, cada vez mais resistente. Grito por dentro até fazer ferida e ninguém ouve, ninguém quer ouvir. Mesmo que me exalte por fora, ninguém ouve. Concentrados na comiseração, preocupados com os seus próprios sentimentos de dor, esquecendo quem leva as golpadas, movimento após movimento e cuja dor não hão-de conseguir conceber. Sinto-me sufocada com atenções que não são para me confortar mas sim a eles, aos que confortam.
O cimento é cada vez mais resistente, como se uma solitária se erguesse, não à minha volta, mas dentro, bem cá dentro, debaixo das várias camadas que demontro aos outros, quais máscaras do teatro da vida.
Não sei o que me apetece realmente.
Não sei se isto é a acalmia da tempestade e o advento da bonança, se é apenas tempo de trovoada.
Não sei pensar. Não sei sentir. Não sei estar. Não sei...

7.8.10

Retorno

Voltei. Triste, cansada, às vezes revoltada, frequentemente desacreditada de tudo. A vida não nos parece particularmente justa, enquanto à volta tudo parece alheio. Imagens de casais felizes quando não se acredita mais no amor, quando o amor é destinado a adolescentes e a películas hollywoodescas. Já tive o sonho de viver um romance arrebatador, onde me fariam sentir a única mulher à face da terra mas, agora, acredito piamente que o amor romântico não existe - nunca tive provas da sua existência e que, qual dom que Deus (ou seja no que for que se acredite) distribui, não somos todos abençoados da mesma maneira. Eu não faço parte desses abençoados. Tenho amor de pais e de amigos (poucos, mas que eu sei que estão lá). Tenho saúde. Tenho trabalho. E chega. Existo (às vezes quero ser notada, mas sou invisível). Não faço falta.
Eu peço uma existência simples, com paz e sossego mas para tal, terei de a viver sozinha. É o meu destino. Se tentar aceitar, talvez seja mais fácil...

12.9.07

Desafio

Na minha ronda habitual aos blogues preferidos, vislumbrei o seguinte desafio n' A Pipoca Mais Doce: fazer uma frase, texto ou afins com as palavras sugeridas. Decidi participar. Aqui vai uma cópia do texto:

"Virou-se para mim e disse:
- O Nuno Gomes é uma nulidade.
- Olarilas!
- Um texugo jogava melhor que ele.
- Ele podia beber um pirolito antes do jogo...poderia fazer-lhe bem...
- E ele não ficaria muito excitado?
- Isso lembra-me a anedota do pionese...
- Hã?
- Sabes o que é um pionese? É um smartie excitado.
- Ah, ah, ah.
- E aquele fenómeno em Carrazeda de Ansiães, ouviste?
- Por falar em fenómeno, então a Maddie foi cortada às postas?
- ??"

Como é que pode ser?!




O seu nível de stress é: 37%



É muito susceptível ao stress, mas, normalmente, tem tudo sob controlo.

Sabe como relaxar e aceitar as coisas tal e qual elas são, mesmo quando o mundo parece desmoronar.

Ocasionalmente, fica muito stressada, mas consegue-se acalmar com alguma rapidez.




"Eu acho que devem é faltar 37% para atingir os 100% de stress... mas eles é que sabem... digo eu... :/"

11.9.07

É engano!

Ó seu malcriadão! Você não ouve??? Não está a ligar para a 5 à sec. Além de ser advogado, também é parvo e ordinário. Sua besta.

Para a próxima, confirme o número de telefone, ok?

4.9.07

Ainda não fui lá... mas hei-de ir




You Belong in Barcelona



When it comes to Europe, you don't want to decide between culture and fun. You want art by day and a big party by night.

Barcelona is ideal for you. You can check out some Picasso, eat some tapas, take a siesta, and then dance all night!

28.8.07

Eu na outra encarnação







E dá para brincar e tudo... tão fofa!

24.8.07

Top +

Gosto de ter coisas bonitas em casa. Potes, candeeiros, cortinados, mantas, etc. Mas havia algo que ficaria especialmente bem nas estantes lá de casa. Neste sentido, fiz uma selecção...hã... criteriosa, digamos, de alguns bibelots, que se poderia usar de vez em quando (para não cansar!), bastando retirar da prateleira sempre que nos apetecesse.

Assim sendo e sem qualquer tipo de ordem ou preferência (não sou esquisita heehe):

Nate Berkus, o decorador




Hugh Jackman, o charmoso




Patrick Dempsey (ai, Dr., tenho aqui uma dor...)




Wentworth Miller, o do olhar felino (miaaauuuu...)







Jason Lewis (ui, uuuiiiiiii...)




George Clooney (what else?...)




Até me falta o ar...

Produto do ano?!

Comprei um produto alimentar considerado produto do ano pelos consumidores: Donuts Berlim com creme.

Pergunto eu: Produto do ano, porquê? Se não forem comidos no dia, ficam com aquele ar de quem já foi apalpado e amachucado uma série de vezes. O creme, se assim se lhe pode chamar, já quase não sabe a nada... E não, não estavam fora de prazo, faltavam 4 dias quando os comprei.

Agora, não há que chegue à pastelaria dia tradicional: a bela da bola com creme, o bom do pastel de nata, da queijada e quiça, do rim e da pirâmide.

Estou mesmo a ficar velha...

22.8.07

O relógio da morte!

Descobri que vou morrer em a 7 de Outubro de 2052 com 79 anos...

Bolas, e eu que pensei que ia morrer com 80 anos...

Bom, ao menos, não estrago as férias a ninguém e nem sequer o feriado, porque vou morro a uma 2ª feira. Hã, espectáculo! Quem é que é amiga?

http://www.deathclock.com/