Mais um sorteio do euromilhões e como dizia o outro: "e eu a vê-los passar" (aos milhões, pois claro).
Todas as semanas a conversa é a mesma: "Se me sai o dinheiro, já não venho trabalhar na segunda-feira!" "mando logo toda a gente para o piii", "desapareço e não deixo rasto", etc, etc, etc.
Imaginamos uma vida à beira mar, a comer marisco, a apanhar banhos de sol, com um bando de pessoal a satisfazer todos os nossos desejos e caprichos (sim, porque quem é rico, pode-se dar ao luxo de ter caprichos!), uns e, outros, o repouso campestre, isolado do bulício citadino, ambos com o lema do dolce fare niente.
Sim, porque eu acho que a vida tem sentido de humor, bastante até, tipo concurso televisivo como o Fear Factory ou o Agora ou Nunca, celebrizado pelo: PONHA, PONHA, PONHA!!!
Saem as bolas, olhamos para o boletim e constatamos que não foi desta, mas nem queremos pensar que nunca vai ser desta nem daquela nem de nenhuma outra vez, e já não mandamos ninguém para o piiii!! (só em pensamento) e apanhamos sol e dormimos sestas no campo só nas férias, e continuamos a vida de sempre.
A esperança é a última a morrer.
