1.1.11

Um novo ano...

Hoje começa um novo ano. As espectativas são baixas, até porque não há razões para serem elevadas. Mantenho a ideia de que tudo é descartável, de que toda a gente funciona da mesma maneira, apenas uns disfarçam melhor que outros...
Hoje fui à praia beber café... e fico com um ar nostálgico ao ver casais de 60 e poucos anos a passearem à beira-mar, porque eu sei, intimamente, que eu nunca hei-de ter aquilo... o companheiro de vida. Sei que, mesmo ao aparecer alguém, esse alguém um dia vai partir pelo seu próprio pé. E os olhos sentem-se inundar como a areia é inundada pelas ondas e fico mais resignada que triste... vou ficando cada vez mais resignada... porque ninguém anda à procura de compromisso... andam à procura da novidade: quando deixar de ser novidade, deita-se fora e arranja-se um brinquedo novo.
Foi assim o 1º dia do ano... contudo, uma réstia de esperança sussura-me ao ouvido para pedir que o melhor de 2010 seja o pior de 2011...

Bom ano.

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